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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (6) que pretende se encontrar com o líder russo Vladimir Putin na semana que vem, incluindo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em uma reunião trilateral.

Mais cedo o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, se encontrou com Putin em um encontro descrito pelo líder russo como "altamente produtivo".

"Os russos expressaram o desejo de se encontrar com o presidente Trump, e o presidente está aberto a se encontrar tanto com o presidente Putin quanto com o presidente Zelensky. O presidente Trump quer que esta guerra brutal acabe", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em um comunicado.

De acordo com a mídia estatal russa, a reunião entre Putin e Witkoff durou três horas. O encontro acontece em meio à pressão de Trump para que Moscou coloque um fim à guerra, ameaçando sanções ao petróleo russo.

Mesmo com novas conversas em andamento, um funcionário da Casa Branca disse que "as sanções secundárias ainda devem ser implementadas na próxima sexta-feira (8)".

As receitas de petróleo e gás são uma fonte importante de dinheiro para o Kremlin, representando cerca de um quarto do orçamento do governo russo. Portanto, essas sanções seriam um desafio para a economia russa, além de prejudicar a capacidade de Moscou de financiar sua guerra na Ucrânia.

"Putin transmitiu alguns sinais aos Estados Unidos sobre a questão ucraniana. Sinais correspondentes também foram recebidos do presidente Trump", informou a agência de notícias estatal RIA Novosti, citando o Kremlin.

Após a reunião, Zelensky, que falou com Trump após a reunião, disse que “parece que a Rússia está agora mais inclinada a (um) cessar-fogo”

"A pressão sobre a Rússia está funcionando. Mas o principal é que eles não nos enganem nos detalhes. Nem a nós, nem aos Estados Unidos", disse o líder ucraniano durante seu discurso noturno em vídeo à nação.

Fonte: CNN Brasil

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