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Delmiro Gouveia,15/05/2025

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Correspondente bancário tem prisão decretada por desvio de R$ 723 mil de 67 clientes em Alagoas

Justiça também bloqueia bens de acusado por fraude bancária em Olho D’Água das Flores


Correspondente bancário tem prisão decretada por desvio de R$ 723 mil de 67 clientes em Alagoas Foto: Reprodução
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Após denúncia e pedido de prisão feitos pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL) com por meio da Promotoria de Justiça de Olho D’Água das Flores, um correspondente bancário vinculado ao Banco do Brasil, teve a prisão preventiva decretada pelos crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações e falsidade ideológica qualificada. Ele é acusado de desviar o valor de R$ 723.828,00 mil das contas de 67 clientes, de uma instituição financeira situada na cidade, que fica no sertão de Alagoas. Também foi acatado o pedido do sequestro e a indisponibilidade de todos os bens do denunciado.

O promotor de Justiça Alex Almeida espera que, com a prisão e os bloqueios dos bens, os clientes consigam recuperar os valores das suas contas.

“O Ministério Público acredita que com a prisão e o confisco dos bens as pessoas lesadas podem ser ressarcidas, exista uma reparação dos danos, porque os crimes cometidos são muito graves. Não daria, portanto, para tratarmos a ação criminosa como um estelionato. Temos 67 pessoas que tiveram suas contas invadidas, valores subtraídos, alguns chegando a vinte e trinta mil. No entanto, não importa se foi alto ou baixo, não era dele, e não tinha o direito de falsificar assinaturas, fazer transferências, sem falarmos que traiu a confiança do banco”, ressalta o promotor.

Sobre o sequestro e a indisponibilidade de todos os bens e ativos financeiros pertencentes ao denunciado, o promotor de Justiça Alex Almeida pediu, em especial, que fossem bloqueados valores localizados em contas bancárias, bens móveis e imóveis, veículos, criptoativos e quaisquer recursos destinados à jogatina eletrônica

Relembrando o caso

Conforme o constatado durante as investigações, aproveitando-se da função exercida, o correspondente bancário acessava as contas dos clientes, realizava transferências sem autorização, contratava empréstimos fraudulentos e inseria dados falsos no sistema informatizado da instituição, em alguns casos falsificando ideologicamente declarações e autorizações digitais, de forma tão convincente que atingiu o quantitativo alto de desvios sem levantar qualquer suspeita. O agravante é que entre os alvos estão 17 idosos entre 62 e 83 anos.

A ação penal é de autoria do promotor de Justiça Alex Almeida que, ao elaborar a denúncia, considerou a prática do denunciado como extremamente grave.

Fonte: Ascom MP/AL




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