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Delmiro Gouveia,04/07/2025

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Alagoas segue com aumento de casos de síndrome respiratória aguda, aponta Fiocruz

Vacinação é fundamental

Cada Minuto
Alagoas segue com aumento de casos de síndrome respiratória aguda, aponta Fiocruz Foto de Capa: Divulgação/Josué Damacena (IOC/Fiocruz)
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O mais recente boletim InfoGripe, divulgado nessa quinta-feira (3) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que Alagoas está entre os estados com sinal de crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), condição que pode ser provocada por diversos vírus respiratórios, como a influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR).


De acordo com o levantamento, Alagoas figura entre as seis unidades da Federação que apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, ao lado de Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima. O crescimento se refere à tendência de longo prazo, com especial atenção para os casos relacionados à influenza A.


A pesquisa indica que, apesar de alguns estados do Nordeste apresentarem sinais de estabilidade ou queda nos casos de SRAG associados à influenza A, em Alagoas o cenário ainda é de crescimento, principalmente entre crianças pequenas e idosos, os grupos mais vulneráveis. 


A influenza A é hoje a principal causa de hospitalizações e óbitos por SRAG entre os idosos no país, enquanto o VSR tem maior impacto entre as crianças.


Vacinação é fundamental


A pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe/Fiocruz, reforça a importância da vacinação como medida preventiva. “O SUS disponibiliza a vacina contra a influenza gratuitamente para os grupos prioritários. Mesmo quem já teve gripe este ano deve se vacinar, pois a imunização protege contra os três principais tipos de vírus da influenza que infectam humanos”, alerta.


Ela ainda destaca que, embora haja indícios de queda em algumas regiões, a tendência de alta em estados como Alagoas exige atenção redobrada das autoridades de saúde e da população.


Panorama nacional


Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, os casos positivos de SRAG foram causados principalmente por:


Vírus sincicial respiratório (VSR): 47,7%

Influenza A: 33,4%

Rinovírus: 20,6%

Influenza B: 1,1%

Sars-CoV-2 (Covid-19): 1,8%

Entre os óbitos, a influenza A também lidera:


Influenza A: 74,1%

VSR: 14,1%

Rinovírus: 10,2%

Influenza B: 1,3%

Sars-CoV-2: 3,1%



Fonte: Cada Minuto

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