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Delmiro Gouveia,27/04/2024

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Pesquisadores desenvolvem técnica que acelera crescimento de árvores da Amazônia

Método se mostra eficiente para a restauração de florestas, redução da crise climática e geração de renda

Fonte: CNN Brasil
Pesquisadores desenvolvem técnica que acelera crescimento de árvores da Amazônia Imagem: Reprodução

Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) estão concluindo estudos sobre uma técnica eficiente no crescimento acelerado de árvores nativas da floresta amazônica. Focado em espécies de crescimento lento, o método reduz em até 20 anos o período do desenvolvimento das plantas.

Iniciado em 2022, o estudo consiste na combinação de uma técnica de melhoramento genético e estrutural das plantas que resultará no implante de parte de uma espécie viva em outra planta, além da aplicação de hormônios que aceleram o crescimento e antecipam a formação de flores e frutos.

A golosa, por exemplo, é uma espécie que demora 25 anos para florescer. Contudo, a técnica promete encurtar esse tempo para três ou quatro anos após o plantio da árvore.

Segundo a UFPA, a pesquisa pode revolucionar a restauração de áreas florestais degradadas e, portanto, reduzir os efeitos das mudanças climáticas. Além disso, poderá contribuir para a renda da população local, porque abreviará o tempo de crescimento de frutos comumente comercializados.

Professor da instituição e responsável pela condução da pesquisa, Emil Hernández explicou que a técnica poderá ser aplicada em outros tipos de floresta.

“O sucesso do projeto pode ter benefícios significativos para o futuro da restauração florestal na Amazônia e poderá ser aplicado em outras regiões, ajudando a recuperar áreas degradadas e a reduzir o desmatamento. Também pode auxiliar a biodiversidade e gerar renda e emprego”.

A previsão é de que os estudos sejam finalizados em até oito meses, e são um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Também participam cientistas da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa, da Universidade Federal de Viçosa, da Universidade Federal Rural da Amazônia e do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará.





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