Polícia prende terceiro envolvido na morte de advogado no Rio de Janeiro
Os três suspeitos pela morte de Rodrigo Marinho Crespo já estão sob poder da polícia
Eduardo Sobreira Moraes se entregou na Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (5). Ele foi um dos alvos da operação da Polícia Civil, desencadeada nesta segunda-feira (4), que visava prender dois envolvidos com a morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos.
O outro alvo da ação, o policial militar Leandro Machado Silva, também resolveu se entrar à Polícia Civil. Suspeito de ter coordenado a execução do advogado, o PM foi à sede da DH na manhã desta terça (5).
Além dos dois, também está preso um terceiro envolvido. Cezar Daniel Mondego de Souza teve a prisão temporária determinada. Ele é acusado de ter colaborado com o monitoramento da vítima antes do crime e também no dia do assassinato. A atuação foi uma parceria com Eduardo.
Modo de atuação
Segundo as investigações, dois veículos semelhantes — modelo Gol branco — foram usados no crime. O PM Leandro Machado, que já foi investigado e preso pela prática de homicídio e por integrar grupo paramilitar com atuação em Duque de Caxias, seria o responsável por coordenar toda a logística da ação.
Ele teria entregue um dos carros para Eduardo que, conforme os investigadores, seguiu o advogado de casa, na zona sul do Rio, até o local de trabalho dele, na última segunda-feira. Eduardo, então, ficou vigiando a movimentação até o início da tarde, quando cedeu o lugar a um veículo semelhante, com o executor do crime.Eduardo também foi o responsável pela vigilância e monitoramento da vítima nos dias que antecederam o crime.
Relembre o caso
O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto no dia 26 de fevereiro, na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio. O crime foi cometido em plena luz do dia, a poucos metros de distância da sede da OAB/RJ.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o assassino, um quarto envolvido, desceu do banco de trás de um veículo e atirou várias vezes contra a vítima. O advogado foi atingido por cerca de 21 tiros principalmente na região do rosto.
A polícia civil do Rio de Janeiro informou que segue com as investigações para identificar os demais envolvidos e a motivação do crime.
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