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Delmiro Gouveia,29/03/2024

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Biden e Xi concordam sobre controle de fentanil e em retomar comunicação militar

Os líderes das duas maiores potências mundiais se reuniram por mais de quatro horas em Woodside, na Califórnia


Biden e Xi concordam sobre controle de fentanil e em retomar comunicação militar Presidente do Estado Unidos, Joe Biden e o presidente da China, Xi Jinping. Foto: REUTERS/Kevin Lamarque

O presidente Joe Biden e o presidente chinês Xi Jinping concordaram em tomar medidas para reduzir a produção de fentanil e restaurar a comunicação militar durante a cúpula de quarta-feira, disse um alto funcionário dos EUA à CNN.

Biden também deixou claro que a China deveria se apoiar no Irã para evitar medidas que agravem a situação tensa no Médio Oriente.

Os líderes também enfatizaram que queriam estabilizar as relações entre Estados Undios e China após meses de aumento da tensão.

Os resultados, que eram esperados antes das reuniões, representam um progresso na melhora da relação tensa entre os dois países, mas não houve uma declaração conjunta ou outra declaração de cooperação.

O alto funcionário americano disse que a China concordou em ir atrás de empresas que produzem precursores químicos do fentanil, o poderoso narcótico que gerou uma crise de drogas nos Estados Unidos.

Por sua vez, os EUA observarão de perto para ver se a China cumprirá os compromissos assumidos durante a reunião.

Xi também concordou com mecanismos que abordariam potenciais erros de cálculo militares e concordou com fóruns para que os dois lados apresentem suas preocupações.

Antes do encontro desta quarta, altos funcionários da administração disseram que, nos últimos meses, os seus pares chineses estavam  “relutantes” em concordar na retomada das comunicações entre militares.

Mas foi uma questão que o próprio Biden – e os seus principais conselheiros, como o secretário de Estado Antony Blinken, o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan e o secretário da Defesa Lloyd Austin – levantaram em “quase todas as conversas com os chineses”, com os Estados Unidos reforçando que era “absolutamente crítico” que este canal fosse reaberto.

Autoridades dos EUA disseram que o incidente do balão espião chinês, em particular, ressaltou a importância das comunicações entre militares.




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